O Cacau é rico flavonóides, substância anti-oxidante, vasodilatadora e anti-inflamatória. Há algum tempo vem sendo estudado a sua influência na prevenção da DCV e HAS (click), já existindo várias evidência mostrando benefícios. No último congresso Europeu (2011) foi apresentada uma meta-análise (click) com mais de 114.000 pacientes que mostrou uma diminuição de 37% de DCV e 29% de AVE, comparando quem ingeriu pequena e grande quantidade de chocolate. Estudos (click) também mostram os benefícios do cacau na redução da HAS, embora modestas mas significativa, aumento da sensibilidade a insulina e melhora da função endotelial. Estes estudos são feitos com chocolates em concentrações acima de 50%, geralmente em torno de 70%, de 50 a 100g/dia, observar ganho de peso. A maioria dos chocolates comercializados tem concentrações baixas de cacau, altas de cremes, leite e açúcares, com alto teor calórico, que dependendo da quantidade ingerida pode levar a obesidade e consequentemente a HAS, DM e SM, aumentado os riscos cardiovasculares. Vale lembrar que apenas o chocolate escuro apresenta estes benefícos por conter cacau, o branco não contem cacau e sim a manteiga de cacau. O ideal é que a quantidade de calorias consumidas com chocolates sejam reduzidas na alimentação diária.
domingo, 23 de outubro de 2011
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
FATORES DE RISCO E PREVENÇÃO PARA HAS
A HAS é um importante fator de risco para DCV, sendo uma das principais causa de AVE, DAC, IC, dissecção de aorta, DRC. Além de ser causa importante de disfunção sexual e demência. 95% das hipertensões não tem causa definida, classificando-a como HAS primária, mas sabe-se quem tem predisposição a tê-la, que são as com fatores de risco para HAS (click) como: história familiar de HAS, sedentarismo, obesidade, maus hábitos alimentares, principalmente ingesta excessiva de sal, etanolismo, estresse, diabetes, tabagismo e idosos. Portanto a prevenção (click) consiste em combater estes fatores, principalmente naqueles que tem heraditariedade para a mesma.
domingo, 16 de outubro de 2011
DIURÉTICO QUE MENOS INTERFERE NO PERFIL METABÓLICO DO HIPERTENSO
Os diuréticos são medicamentos antigos, bastante estudados, eficazes isoladamente ou em associação, principalmente nos negros, idosos e na HAS sistólica, mas tem o incoviniente de ter um perfil metabólico desfavorável, podendo aumentar principalmente os triglicérides e ácido úrico, diminuir o HDL-C, levar a intolerância a glicose e diabetes, e a aumentos menores no colesterol total e LDL-C, isto faz com que eles devam ser evitado nos pacientes com este perfil ou tendência a tê-lo, isso diminui os benefícios do controle da hipertensão em relação a doenças ateroscleróticas. Os estudos também mostram que nas dosagens mais baixas como hidroclorotiazida ( HCT ) e Clortalidona 12,5mg/dia, estes efeito adversos são bastante atenuados ou até inexistente, com as ações hipotensoras mantidas em relação as doses maiores. Dos tiazídicos a clortalidona (click) é mais potente com ação mais prolongada do que o HCT (click), devendo ser o preferido. Apesar disto eles ainda são recomendado como drogas de primeira escolhas por diretrizes como a americana (Joint - 7) (click), ou a segunda droga quando não for a primeira, ele potencializam muito as associações. A indapamida (click) que é derivado dos tiazídicos, tem o melhor perfil metabólico por não interferir no lípidico e glicídico.
ENQUETE: 55% indapamida; 22,5% clortalidona; 22,5% furosemida.
Publicações: Farmacologia, Artigo SBC, Artigo RBH, NEJM, Jornal ESC (click),
ENQUETE: 55% indapamida; 22,5% clortalidona; 22,5% furosemida.
Publicações: Farmacologia, Artigo SBC, Artigo RBH, NEJM, Jornal ESC (click),
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
ESTUDOS COLOCAM EM DÚVIDA A CARDIOPROTEÇÃO DE BRA.
Vários estudos já foram realizados e mostraram os benefícios dos BRAs (click) na redução da mortalidade cardiovasculares e cardioproteção. Recentemente dois estudos com um BRA, olmesartan, o ROADMAP (click) e o ORIENT (click), que foram realizados principalmente para mostrarem nefroproteção, surpreendetemente foi observado aumento da mortalidade cardiovascular, nos grupos que usaram a olmesartan:
Resumo das conclusões do estudo ROADMAPResultado | Olmesartan (n =2232) | Placebo (n = 2215) |
---|---|---|
Total de mortes por doenças cardiovasculares | 15 | 3 |
Morte súbita cardíaca | 7 | 1 |
Infarto do miocárdio fatal | 5 | 0 |
Morte durante ou pós-PTCA ou CABG | 1 | 0 |
Acidente vascular cerebral fatal | 2 | 2 |
Todas as mortes | 26 | 15 |
> Stroke não-fatal | 14 | 8 |
> MI não-fatal | 17 | 26 |
Resultado | Olmesartan (n = 282) | Placebo (n = 284) |
---|---|---|
Total de mortes por doenças cardiovasculares | 10 | 3 |
Morte súbita cardíaca | 5 | 2 |
Infarto do miocárdio fatal | 1 | 1 |
Morte cardiovascular de causa desconhecida | 1 | 0 |
Acidente vascular cerebral fatal | 3 | 0 |
Todas as mortes | 19 | 20 |
> Stroke não-fatal | 8 | 11 |
> MI não-fatal | 3 | 7 |
O que fez com que o FDA (click) esteja revisando os mesmos para um posterior posicionamento, tendo em vista os seus reultados serem bastante conflitantes com os já existentes. Muitas discussões pró e contra os estudos foram travadas, várias admitindo que este aumento da mortalidade esteja relacionado ao fenômeno da curva J (click), tendo em vista ter havido uma redução importante da PA, e a mortalidade esteja associada aos pacientes portadores de DCV, principalmente os com DAC.
Publicações: Clínica Japonesa (click) , Cardiotimes (click)
Publicações: Clínica Japonesa (click) , Cardiotimes (click)
domingo, 9 de outubro de 2011
The Rheos® Hypertension Therapy System™
O Sistema Rheos (click) no tratamento da HAS refratária é um método de tratamento invasivo da HAS refratária, encontra-se em estudo (click) na fase 3. Consiste na implantação, cirúrgica, de um gerador na região subclavicular com introdução de eletrodos nos seios carotídeos direito e esquerdo, gerando estímulos que vai estimular os barorreceptores desta região, fazendo com que o cérebro os recebas e interprete-os como fosse um aumento da pressão arterial e passe a liberá substâncias vasodilatadores, diuréticas e que diminuem a frequência cardíacas. Os estudos até a fase 2 mostraram uma redução média da PAS e PAD respectivamente, no primeiro ano de 25 x 15mmHg , no segundo de 22 x 15mmHg e no terceiro de 31 x 21mmHg. Não foram relatadas reações adversas em relação ao mesmo, apenas algumas de pequena gravidade relacionadas ao implante. Admite-se que nestes pacientes haja uma disfunção dos barorreceptores que não reconhem o aumento da pressão arterial e portanto não usam este mecanismo fisiológico. É importante lembrar que este sistema ainda está em fase de estudos, faltando uma comprovação definitiva.
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
REVISTA BRASILEIRA DE HIPERTENSÃO
Revista Brasileira de Hipertensão (click) do Departamento de Hipertensão da SBC, número 02 de 2011, nesta edição uma revisão e atualização sobre HAS secundária.
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