Com se sabe existem pessoas que apresentam fatores de risco para HAS (click), assim como aquelas que já são limitrofes, para algumas diretrizes como a Americana, pré-hipertensos, pelo fato de já terem um risco aumentado para as DCVs. Têm também pacientes que apresentam resposta hipertensiva (click) ao esforço durante o teste ergométrico, pacientes estes que de acordos com os estudos tem grandes possibilidades de desenvolverem hipertensão nos 5 anos seguintes. O que fazer com estes pacientes, está indicado medicamentos nestas situações? Este artigo da RBH do DHA da SBC (click), faz uma revisão interessante sobre este assunto.
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
domingo, 30 de outubro de 2011
O ESTUDO ASCOT MOSTROU QUE O ATENOLOL ESTÁ ASSOCIADO A AUMENTO DE:
O estudo ASCOT (click) foi um estudo desenhado para compará o atenolol seguido da associação com um diurético tiazídico com amlodipina seguido de um IECA perindopril, no braço pressão, e atorvastatina no braço dislipidemia, tendo como end point primário: IAM não fata e DAC fatal, e and point secundário: AVCI, morte cardiovascular, mortalidade total, ICC e terciário: diabetes, angina, DAOP. Foram estudados mais de 19.000 paciemtes, com PA > 160 x 100mmHg, idade média 63 anos, 03 ou mais fatores de risco. Tendo como meta uma PA<140 x 90mmHg para não diabéticos e PA <130 x 80mmHg para diabéticos. Foi observado uma maior redução da PA no grupo amlodipina, a necessidade de 2 ou mais drogas para atingir a meta pressórica, não houve diferença significativa no end point primário e mortalidade de todas as causas, mais significativa em prol da associação da amlodipina na diminuição de mortes cardiovasculares (-24%), AVCI (-23%) e diabetes (-30%). Algumas críticas ao trabalho foi a grande incidência de pacientes com mais de 60 anos, faixa etária sabidamente menos benificiada com betabloqueadores e mais com amlodipina, e os niveis tensionais mais baixos atingido no grupo amlodipina o que pode ter feito com que a incidência de AVCI tenha sido menor. É bom lembrar que este estudo foi feito com atenolol, assim com outros que mostram o efeito desfavorável dos betabloqueadores, outros com propranolol e alguns poucos com metoprolol. Não temos evidências em relação ao betabloqueadores de última geração como o carvedilol, bisoprolol e nebivolol, os quais até o momento têm apresentado um perfil metabólico diferente. Portanto não devemos condenar a classe dos betabloqueadores, mas apenas os testados e que mostraram este perfil desfavorável
Publicações: The Lancet, The Heart (click)ENQUETE: 66,6% diabetes, a certa, 33,3% proteinúria.
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
RELAÇÃO ENTRE CÂNCER E HIPERTENSÃO
Estudo (click) recentemente publicado no The Heart (setembro 2011), mostra a associação de canceres e HAS nos homens, mas não segnificativa nas mulheres, assim como maior mortalidade por canceres em homens e mulheres hipertensas. É um estudo observacional, retrospectivo, que embora com um número grande de pacientes, não chega a ser conclusivo. Será se isto acontece porque a hipertensão está frequentemente associada a obesidade? A diabetes? Muitos têm um estilo de vida propenso a neoplasias? Já que nestas condições existem mais evidências da associações com neoplasias. É associado a medicamentos? Hipotensores como diuréticos, BRA foram colocados em dúvidas, mas nenhum trabalho comprovou esta associação. Existem outras publicações nesta década que sugerem maior presença de câncer em hipertensos, inclusive com a redução da incidência com controle da HAS. Apesar destas publicações, a dúvida persiste e persistirá até que venha um trabalho consistente.
Publicações: Hypertension, NEJM, The Lancet (click)domingo, 23 de outubro de 2011
EFEITOS DO CHOCOLATE NA HAS
O Cacau é rico flavonóides, substância anti-oxidante, vasodilatadora e anti-inflamatória. Há algum tempo vem sendo estudado a sua influência na prevenção da DCV e HAS (click), já existindo várias evidência mostrando benefícios. No último congresso Europeu (2011) foi apresentada uma meta-análise (click) com mais de 114.000 pacientes que mostrou uma diminuição de 37% de DCV e 29% de AVE, comparando quem ingeriu pequena e grande quantidade de chocolate. Estudos (click) também mostram os benefícios do cacau na redução da HAS, embora modestas mas significativa, aumento da sensibilidade a insulina e melhora da função endotelial. Estes estudos são feitos com chocolates em concentrações acima de 50%, geralmente em torno de 70%, de 50 a 100g/dia, observar ganho de peso. A maioria dos chocolates comercializados tem concentrações baixas de cacau, altas de cremes, leite e açúcares, com alto teor calórico, que dependendo da quantidade ingerida pode levar a obesidade e consequentemente a HAS, DM e SM, aumentado os riscos cardiovasculares. Vale lembrar que apenas o chocolate escuro apresenta estes benefícos por conter cacau, o branco não contem cacau e sim a manteiga de cacau. O ideal é que a quantidade de calorias consumidas com chocolates sejam reduzidas na alimentação diária.
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
FATORES DE RISCO E PREVENÇÃO PARA HAS
A HAS é um importante fator de risco para DCV, sendo uma das principais causa de AVE, DAC, IC, dissecção de aorta, DRC. Além de ser causa importante de disfunção sexual e demência. 95% das hipertensões não tem causa definida, classificando-a como HAS primária, mas sabe-se quem tem predisposição a tê-la, que são as com fatores de risco para HAS (click) como: história familiar de HAS, sedentarismo, obesidade, maus hábitos alimentares, principalmente ingesta excessiva de sal, etanolismo, estresse, diabetes, tabagismo e idosos. Portanto a prevenção (click) consiste em combater estes fatores, principalmente naqueles que tem heraditariedade para a mesma.
domingo, 16 de outubro de 2011
DIURÉTICO QUE MENOS INTERFERE NO PERFIL METABÓLICO DO HIPERTENSO
Os diuréticos são medicamentos antigos, bastante estudados, eficazes isoladamente ou em associação, principalmente nos negros, idosos e na HAS sistólica, mas tem o incoviniente de ter um perfil metabólico desfavorável, podendo aumentar principalmente os triglicérides e ácido úrico, diminuir o HDL-C, levar a intolerância a glicose e diabetes, e a aumentos menores no colesterol total e LDL-C, isto faz com que eles devam ser evitado nos pacientes com este perfil ou tendência a tê-lo, isso diminui os benefícios do controle da hipertensão em relação a doenças ateroscleróticas. Os estudos também mostram que nas dosagens mais baixas como hidroclorotiazida ( HCT ) e Clortalidona 12,5mg/dia, estes efeito adversos são bastante atenuados ou até inexistente, com as ações hipotensoras mantidas em relação as doses maiores. Dos tiazídicos a clortalidona (click) é mais potente com ação mais prolongada do que o HCT (click), devendo ser o preferido. Apesar disto eles ainda são recomendado como drogas de primeira escolhas por diretrizes como a americana (Joint - 7) (click), ou a segunda droga quando não for a primeira, ele potencializam muito as associações. A indapamida (click) que é derivado dos tiazídicos, tem o melhor perfil metabólico por não interferir no lípidico e glicídico.
ENQUETE: 55% indapamida; 22,5% clortalidona; 22,5% furosemida.
Publicações: Farmacologia, Artigo SBC, Artigo RBH, NEJM, Jornal ESC (click),
ENQUETE: 55% indapamida; 22,5% clortalidona; 22,5% furosemida.
Publicações: Farmacologia, Artigo SBC, Artigo RBH, NEJM, Jornal ESC (click),
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