No mundo, em tudo, vamos encontrar característica boa e ruins. Quando as boas predominam sobre as ruins, costumamos aceitá-la como uma coisa boa, quando as ruins predominam sobre as boas, costumamos aceitá-la como ruim. Na Medicina também é assim, o Médico não deve prescrever medicamentos que tem mais propriedades ruins do que boas, o paciente não aceita, nem as agências reguladoras aprovam.
Os produtos derivados do coco, tem algumas propriedades boas e outras ruins, só que em relação as doenças cardiovasculares as ruins predominam sobre as boas, mas alguns valorizam somente as boas em detrimento das ruins, para justificar seu benefício. Na realidade não existe nenhum ensaio clínico, randomizado, duplo cego, com desfechos clínicos, que mostre redução de eventos cardiovasculares e de mortalidade com óleo de coco, o que é a excelência em provar benefícios de determinada substâncias. A maioria são observacionais, levando em conta desfechos substitutos, que é como reduzir a pressão arterial com determinado medicamentos sem reduzir eventos cardiovasculares e/ou morte. Vale a pena ter uma pressão controlada sem ter benefícios?
De acordo com um novo relatório da American Heart Association (AHA), o uso de óleo de coco na dieta não é uma boa ideia, como se pensava anteriormente.
O relatório vem da consulta de Gorduras na Dieta e Doenças Cardiovasculares, que analisou várias pesquisas e dados existentes sobre gorduras saturadas (como a do óleo coco) e mostrou que ela pode elevar significativamente o colesterol "ruim" o LDL no organismo. Estes resultados são vistos em todos os sete ensaios clínicos que tentaram analisar os efeitos da dieta com óleo de coco. Não há diferença significativa entre o óleo de coco e outros óleos que são notórios por gorduras saturadas, como manteiga, gordura bovina e óleo de palma. O relatório diz que 82% da gordura presente no óleo de coco é saturada, enquanto que a manteiga tem apenas 63% de gordura saturada, carne bovina 50% e banha de porco 39%.
De acordo com um novo relatório da American Heart Association (AHA), o uso de óleo de coco na dieta não é uma boa ideia, como se pensava anteriormente.
O relatório vem da consulta de Gorduras na Dieta e Doenças Cardiovasculares, que analisou várias pesquisas e dados existentes sobre gorduras saturadas (como a do óleo coco) e mostrou que ela pode elevar significativamente o colesterol "ruim" o LDL no organismo. Estes resultados são vistos em todos os sete ensaios clínicos que tentaram analisar os efeitos da dieta com óleo de coco. Não há diferença significativa entre o óleo de coco e outros óleos que são notórios por gorduras saturadas, como manteiga, gordura bovina e óleo de palma. O relatório diz que 82% da gordura presente no óleo de coco é saturada, enquanto que a manteiga tem apenas 63% de gordura saturada, carne bovina 50% e banha de porco 39%.
De acordo com a recomendação da AHA, não devem ser consumidas mais de 6% de gorduras saturadas por dia. A Public Health England também aconselha que, para os homens, não é aconselhável mais de 30g e, para as mulheres, recomenda-se não mais do que 20g de gordura saturada por dia. A AHA informa que as gorduras saturadas, quando substituídas por óleos vegetais, óleo de amendoim e óleo de milho, podem reduzir o risco de doenças cardiovasculares em 30%. Essa redução é quase igual à obtida por um medicamento, estatina comumente usado para baixar o colesterol.
Segundo a American Heart Association o óleo de coco aumenta o colesterol LDL e isso, por sua vez, aumenta o risco de doença cardíaca. Assim, o uso de óleo de coco não é recomendado, ele contém quase 100% de gordura. Uma pesquisa mostrou que 72% dos americanos acreditam que o óleo de coco é um óleo saudável e 37% dos nutricionistas também concordam com essa crença.
Segundo a American Heart Association o óleo de coco aumenta o colesterol LDL e isso, por sua vez, aumenta o risco de doença cardíaca. Assim, o uso de óleo de coco não é recomendado, ele contém quase 100% de gordura. Uma pesquisa mostrou que 72% dos americanos acreditam que o óleo de coco é um óleo saudável e 37% dos nutricionistas também concordam com essa crença.
Marie-Pierre St-Onge, professora associada de medicina nutricional da Cornell University Medical School, disse que seu estudo anterior sobre o óleo de coco mostra que este óleo tem altos níveis de triglicerídeos de cadeia média (MCT) em comparação com a maioria das gorduras e óleos. Estudos associaram o consumo de triglicerídeos de cadeia média a elevação do metabolismo quando comparados aos triglicerídeos de cadeia longa. Este foi o principal estudo que promoveu o fato de que o consumo de óleo de coco poderia reduzir o peso. Mas o problema com o estudo, é que o óleo de coco não contém 100% de TCMs como foi testado, tem apenas 13 a 15%, o que seria necessário grande ingestão de óleo de coco para obter este benefício.
A substituição das gorduras saturadas (como a do óleo do coco) da dieta por açúcares e carboidratos refinados não reduz as taxas de doenças cardíacas sugere o relatório. Ele sugere a redução das gorduras saturadas na dieta e sua substituição por gorduras insaturadas ou poliinsaturadas que podem reduzir o risco de doenças cardíacas.
O colesterol é encontrado em alguns alimentos e é essencial para várias funções no organismo. Quando em excesso, tende a causar à aterosclerose levando a obstrução das artérias e consequentemente infarto do miocárdio e Acidentes Vasculares Cerebrais entre outras.
As doenças cardiovasculares (DCV) são as principais causas global de morte, respondendo por 17,3 milhões de mortes por ano, compreendendo 31,5% do total de mortes no mundo. Quase 808.000 pessoas nos Estados Unidos morreram por doenças cardíacas, cerebrais e outras doenças cardiovasculares em 2014, traduzindo-se em cerca de 1 de cada 3 mortes. Os custos diretos e indiretos anuais dessas mortes totalizam mais de US $ 316,1 bilhões, incluindo despesas com saúde e perda de produtividade. O tratamento preventivo que reduz as DCV mesmo que numa pequena porcentagem pode reduzir substancialmente, nacional e globalmente, o número de pessoas que desenvolvem doenças cardiovasculares e custos de cuidar deles.