quarta-feira, 13 de maio de 2020

COVID-19: Que fique um legado

   A pandemia do COVID-19 deverá deixar vários legados para a Medicina. Espero que um deles seja despertar os profissionais de saúde, em especial os Médicos, para o estudo da MBE ( Medicina Baseada em Evidência). Frequentemente vemos alguns profissionais postando nas redes sociais sobre o assunto (COVID) de forma totalmente sem foco. Falam e criticam estudos sem ao menos saber o que é um estudo científico; confundem estudo com meras observações pessoais, não sabem quais os tipo de estudo, o que responde cada estudo (como se um determinado estudo respondesse a qualquer pergunta científica!). Agem como se cardiologia e psiquiatria tratassem a mesma coisa. Agindo assim, esses médicos envergonham a profissão e confundem a população, levando a desinformação - pois a informação verdadeira as vezes nem eles sabem. E ai de quem discordar! De repente aparece um enxame de desinformados para te desqualificar. Ora, nem mesmo um periódico reconhecido internacionalmente, por décadas, pode publicar sua opinião.
  Para cada pergunta teremos um tipo de estudo: se queremos testar um tipo de tratamento? (Ensaio Clínico) Se um fator leva a risco de doença? (COORTE) Se uma doença ocorreu por causa de uma determinada exposição? (Caso-controle), relatos de casos, etc. O Ensaio Clínico pode definir condutas. O Estudo Observacional gera hipótese que para mudar conduta, tem que ser comprovado por Ensaio Clínico.
   Para exercer a Medicina é necessário que o profissional entenda pelo menos o mínimo de MBE.  Não precisa ser um expert, porém deve-se saber o básico para tomar a conduta que seja melhor para o paciente, para validar aquilo que está fazendo, para poder opinar, discutir e orientar a população.



                                                           PIRÂMIDE DA MBE

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

O "MILAGRE" DO ÓLEO DE COCO.

   No mundo, em tudo, vamos encontrar característica boa e ruins. Quando as boas predominam sobre as ruins, costumamos aceitá-la como uma coisa boa, quando as ruins predominam sobre as boas, costumamos aceitá-la como ruim. Na Medicina também é assim, o Médico não deve prescrever medicamentos que tem mais propriedades ruins do que boas, o paciente não aceita, nem as agências reguladoras aprovam. 
Os produtos derivados do coco, tem algumas propriedades boas e outras ruins, só que em relação as doenças cardiovasculares as ruins predominam sobre as boas, mas alguns valorizam somente as boas em detrimento das ruins, para justificar seu benefício. Na realidade não existe nenhum ensaio clínico, randomizado, duplo cego, com desfechos clínicos, que mostre redução de eventos cardiovasculares e de mortalidade com óleo de coco, o que é a excelência em provar benefícios de determinada substâncias. A maioria são observacionais, levando em conta desfechos substitutos, que é como reduzir a pressão arterial com determinado medicamentos sem reduzir eventos cardiovasculares e/ou morte. Vale a pena ter uma pressão controlada sem ter benefícios?
    De acordo com um novo relatório da American Heart Association (AHA), o uso de óleo de coco na dieta não é uma boa ideia, como se pensava anteriormente.
   O relatório vem da consulta de Gorduras na Dieta e Doenças Cardiovasculares, que analisou várias pesquisas e dados existentes sobre gorduras saturadas (como a do óleo coco) e mostrou que ela pode elevar significativamente o colesterol "ruim" o LDL no organismo. Estes resultados são vistos em todos os sete ensaios clínicos que tentaram analisar os efeitos da dieta com óleo de coco. Não há diferença significativa entre o óleo de coco e outros óleos que são notórios por gorduras saturadas, como manteiga, gordura bovina e óleo de palma. O relatório diz que 82% da gordura presente no óleo de coco é saturada, enquanto que a manteiga tem apenas 63% de gordura saturada, carne bovina 50% e banha de porco 39%.
    De acordo com a recomendação da AHA, não devem ser consumidas mais de 6% de gorduras saturadas por dia. A Public Health England também aconselha que, para os homens, não é aconselhável mais de 30g e, para as mulheres, recomenda-se não mais do que 20g de gordura saturada por dia. A AHA informa que as gorduras saturadas, quando substituídas por óleos vegetais, óleo de amendoim e óleo de milho, podem reduzir o risco de doenças cardiovasculares em 30%. Essa redução é quase igual à obtida por um medicamento, estatina comumente usado para baixar o colesterol.
   Segundo a American Heart Association o óleo de coco aumenta o colesterol LDL e isso, por sua vez, aumenta o risco de doença cardíaca. Assim, o uso de óleo de coco não é recomendado, ele contém quase 100% de gordura. Uma pesquisa mostrou que 72% dos americanos acreditam que o óleo de coco é um óleo saudável e 37% dos nutricionistas também concordam com essa crença.
    Marie-Pierre St-Onge, professora associada de medicina nutricional da Cornell University Medical School, disse que seu estudo anterior sobre o óleo de coco mostra que este óleo tem altos níveis de triglicerídeos de cadeia média (MCT) em comparação com a maioria das gorduras e óleos. Estudos associaram o consumo de triglicerídeos de cadeia média a elevação do metabolismo quando comparados aos triglicerídeos de cadeia longa. Este foi o principal estudo que promoveu o fato de que o consumo de óleo de coco poderia reduzir o peso. Mas o problema com o estudo, é que o óleo de coco não contém 100% de TCMs como foi testado, tem apenas 13 a 15%, o que seria necessário grande ingestão de óleo de coco para obter este benefício. 
    A substituição das gorduras saturadas (como a do óleo do coco) da dieta por açúcares e carboidratos refinados não reduz as taxas de doenças cardíacas sugere o relatório. Ele sugere a redução das gorduras saturadas na dieta e sua substituição por gorduras insaturadas ou poliinsaturadas que podem reduzir o risco de doenças cardíacas.
   O colesterol é encontrado em alguns alimentos e é essencial para várias funções no organismo. Quando em excesso, tende a causar à aterosclerose levando a obstrução das artérias e consequentemente infarto do miocárdio e Acidentes Vasculares Cerebrais entre outras.
   As doenças cardiovasculares (DCV) são as principais causas global de morte, respondendo por 17,3 milhões de mortes por ano, compreendendo 31,5% do total de mortes no mundo. Quase 808.000 pessoas nos Estados Unidos morreram por doenças cardíacas, cerebrais e outras doenças cardiovasculares em 2014, traduzindo-se em cerca de 1 de cada 3 mortes. Os custos diretos e indiretos anuais dessas mortes totalizam mais de US $ 316,1 bilhões, incluindo despesas com saúde e perda de produtividade. O tratamento preventivo que reduz as DCV mesmo que numa pequena porcentagem pode reduzir substancialmente, nacional e globalmente, o número de pessoas que desenvolvem doenças cardiovasculares e custos de cuidar deles.

domingo, 14 de janeiro de 2018

HiperCÁRDIO agora é CardioEVIDENCE.

O hipercárdio (hipercardio.blogspot.com.br) está sendo reestruturado para 2018. Como a sua linha de postagens passará a dar mais ênfase as análises e discussões de estudos, ele também mudará de nome, passará a ser chamado CardioEVIDENCE (cardioevidence.blogspot.com.br) evidências Cardiovasculares. Faremos tudo para que  ele cumpra o papel a que se dispõe, tornar mais claras as evidências.

terça-feira, 15 de novembro de 2016

Uso de estatinas para a prevenção primária de doenças cardiovasculares em adultos .

  A revista JAMA na sua edição de 15 de novembro de 2016, publicou as recomendações da Força Tarefa do Serviço de Prevenção dos Estados Unidos (USPSTF) para o uso de estáticas na prevenção primária das Doenças Cardiovasculares (DCV).
 As doenças cardiovasculares (DCV) são a principal causa de morbidade e mortalidade nos Estados Unidos e no mundo, representando 1 em cada 3 óbitos entre adultos.
  A USPSTF (Força Tarefa do Serviço de Prevenção dos Estados Unidos) analisou as evidências sobre os benefícios e danos da triagem e tratamento da dislipidemia em adultos com 21 anos ou mais; Os benefícios e os malefícios do uso de estatinas na redução de eventos cardiovasculares (CV) e a mortalidade em adultos sem história de eventos CV; Se os benefícios do uso de estatina variam de acordo com o subgrupo, características clínicas ou dosagem; E os benefícios de várias estratégias de tratamento em adultos com 40 anos ou mais sem história de eventos cardiovasculares.
  Ela recomenda que os adultos sem história de doença cardiovascular, ou seja, doença arterial coronária sintomática ou acidente vascular cerebral isquêmico, usem estatinas de baixa a moderada dose para a prevenção de eventos CV e mortalidade quando todos os critérios a seguir forem atendidos: (1) ter entre 40 e 75 anos de idade; (2) têm 1 ou mais  fatores de risco para DCV ( dislipidemia, diabetes, hipertensão ou tabagismo); E (3) têm um risco calculado para 10 anos de um evento cardiovascular de 10% ou mais (recomendação B). 
   A identificação de dislipidemia e o cálculo do risco de evento de CV em 10 anos exigem a triagem universal de lipídeos em adultos de 40 a 75 anos.
   Embora o uso de estatinas possa ser benéfico para a prevenção primária de eventos CV em alguns adultos com risco de evento CV em 10 anos de menos de 10%, a probabilidade de benefício é menor, devido a uma menor probabilidade de doença e incerteza na predição de risco individual . Os médicos podem optar por oferecer uma estatina de baixa a moderada dose a certos adultos sem história de DCV quando todos os seguintes critérios forem cumpridos: (1) têm entre 40 e 75 anos de idade; (2) têm 1 ou mais fatores de risco de DCV ( dislipidemia, diabetes, hipertensão ou tabagismo); E (3) têm um risco calculado de 10 a 10 anos de um evento cardiovascular de 7,5% a 10% (recomendação C).
     A USPSTF conclui que a evidência atual é insuficiente para avaliar o equilíbrio de benefícios e danos de iniciar a utilização de estatinas para a prevenção primária de eventos CVs e mortalidade em adultos com 76 anos ou mais sem história de ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral. 1).
http://jamanetwork.com/journals/jama/fullarticle/2584058?utm_term=alsomay

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

GUIDELINE SOBRE FIBRILAÇÃO ATRIAL DA ESC 2016

    Um breve resumo do tratamento de pacientes com fibrilação atrial. Aqui, fornecemos 17 regras simples para orientar o diagnóstico e o manejo de pacientes com FA de acordo com as Diretrizes ESC 2016 para o manejo da fibrilação atrial desenvolvidas em cooperação com o EACTS.
•Use a triagem de ECG em populações de risco para FA, especialmente sobreviventes de AVC e idosos.
•Documentar a FA por ECG antes de iniciar o tratamento.
•Avaliar todos os pacientes com FA através de avaliação clínica, ECG e ecocardiograma para as condições cardiovasculares subjacentes, tais como hipertensão, insuficiência cardíaca, doença cardíaca valvar e outros.
•Fornecer informações e educação adaptadas aos pacientes com FA para capacitá-los a apoiar a gestão da FA.
•Propor mudanças de estilo de vida para todos os pacientes com FA  para tornar a sua gestão mais eficaz.
•Tratar adequadamente as condições cardiovasculares subjacentes, como reparo ou substituição valvar em pacientes com FA com doença cardíaca valvular significativa, tratamento de insuficiência cardíaca ou manejo de hipertensão, entre outros.
•Use anticoagulação oral em todos os pacientes com FA, a menos que eles estejam em baixo risco de acidente vascular cerebral com base no escore CHA2DS2VASc ou tenham verdadeiras contra-indicações para terapia anticoagulante.
•Anticoagular pacientes com flutter atrial semelhantes à FA.
•Oferecer ablação do istmo para pacientes com flutter sintomático.
•Reduzir todos os fatores de risco de sangramento modificáveis em todos os pacientes com FA em anticoagulação oral, como tratamento da hipertensão, minimizar a duração e a intensidade da terapia anti-inflamatória concomitante, anti-plaquetária e não-esteróide, tratar a anemia e eliminar as causas de perda de sangue, mantendo valores INR estáveis em pacientes com VKAs e moderando o consumo de álcool.
•Verifique a freqüência ventricular em todos os pacientes com FA e use medicações para o controle da FC.
•Avaliar os sintomas relacionados à FA em todos os pacientes com FA utilizando a escala de sintomas de EHRA modificada. Sempre que os doentes têm sintomas relacionados com a FA, pretender melhorar os sintomas através do ajuste da terapia de controle da frequência com medicamentos antiarrítmicos, cardioversão ou cateter ou ablação cirúrgica.
•Selecionar fármacos antiarrítmicos com base no seu perfil de segurança e considerar cateter ou ablação cirúrgica quando os fármacos antiarrítmicos falharem.
•Não ofereça testes genéticos de rotina em pacientes com FA, a menos que haja suspeita de uma condição cardíaca hereditária. Não utilize terapêutica antiplaquetária para a prevenção do AVC na FA.
•Não interrompa permanentemente a anticoagulação oral em pacientes com FA com maior risco de acidente vascular cerebral, a menos que tal decisão seja tomada por uma equipe multidisciplinar.
•Não utilize terapêutica de controle do ritmo em doentes com FA assintomáticos, nem em doentes com FA permanente.
•Não realizar cardioversão ou ablação de cateter sem anticoagulação, a menos que um trombo auricular tenha sido descartado ecocardiograma transesofágico.

Guideline de Fibrilação Atrial - ESC 2016
http://m.eurheartj.oxfordjournals.org/content/37/38/2893.full

domingo, 5 de junho de 2016

RECOMENDAÇÕES DA SOCIEDADE EUROPÉIA DE CARDIOLOGIA PARA PREVENÇÃO DAS DOENÇAS CARDIOVASCULARES

   Recentemente, foi publicado o Guideline Europeu sobre prevenção das doenças cardiovasculares versão 2016 - elaborado pela Sociedade Européia de Cardiologia. Aqui, pontos importantes das recomendações para prevenção das doenças cardiovasculares.

Recomendações para avaliação de risco cardiovascular:
   A avaliação sistemática do risco cardiovascular (CV) é recomendada em indivíduos com risco aumentado, ou seja, com história familiar de doença cardiovascular (DCV) prematura, hiperlipidemia familiar e os principais fatores de risco CV (como o tabagismo, pressão arterial elevada, DM ou níveis lipídicos elevados) ou com comorbidades que aumentem o risco. (I C)
   A avaliação sistemática do risco CV em homens com menos de 40 anos de idade e mulheres com menos de 50, sem fatores de risco CV conhecidos, não é recomendada. (III C)

Recomendações sobre como estimar o risco cardiovascular:
   A estimativa do risco CV global usando um sistema de estimativa de risco, tais como SCORE, é recomendada para adultos acima de 40 anos de idade, a menos que o indivíduo seja categorizado automaticamente como sendo de alto risco ou de muito alto risco por doença cardiovascular documentada (DCV), DM (> 40 anos de idade), doença renal ou de um  fator de risco único altamente elevado. (I C)
   Ultrassom de carótidas como triagem IMT para a avaliação de risco CV não é recomendado. (III A)

Recomendações sobre como intervir:
   É recomendado para adultos saudáveis, ​​de todas as idades, realizar pelo menos 150 minutos por semana de atividade física de intensidade moderada ou 75 minutos por semana de intensidade vigorosa, atividade física aeróbica ou uma combinação equivalente dos mesmos. (I A)
   A atividade física é recomendada em indivíduos de baixo risco, sem uma avaliação mais aprofundada. (I C)
   Recomenda-se a identificação  dos fumantes e o aconselhamento repetido para deixar de fumar, com ofertas para ajuda, orientações e acompanhamento, terapias de reposição de nicotina, vareniclina e bupropiona individualmente ou em combinação. (I A)
  Uma dieta saudável é recomendada como uma pedra angular da prevenção da DCV em todos os indivíduos. (I B)
  Recomenda-se aos indivíduos com peso saudável, mantê-lo. Já às pessoas com sobrepeso ou obesas, atingir um peso saudável (ou apontar para uma redução no peso). (I A)
   Nos doentes de risco CV muito elevado, uma meta de LDL-C abaixo de 70 mg/dL, ou uma redução de pelo menos 50% em relação a uma linha de base entre 70 a 135 mg/dL é recomendado.
   Em pacientes de alto risco CV, é recomendado uma meta de LDL-C abaixo de 100 mg/dL, ou uma redução de pelo menos 50%, se a linha de base for entre 100 e 200 mg/dL. (I B)
   Em pacientes hipertensos tratados com menos de 60 anos de idade, PAS <140 mmHg e Pressão Arterial Diastólica (PAD) <90 mmHg são recomendados.
   Em pacientes mais de 60 anos, com Pressão Arterial Sistólica (PAS) ≥160 mmHg, recomenda-se reduzir para entre 150 e 140 mmHg.
   Em indivíduos com mais de 80 anos e com uma PAS inicial ≥160 mmHg, recomenda-se a reduzir para entre 150 e 140 mmHg, desde que estejam em boas condições físicas e mentais. (I B)
   As metas da PA no DM tipo 2 são menores de 140/85 mmHg, mas um alvo mais baixo, de menos de 130/80 mmHg é recomendado em doentes selecionados (por exemplo, mais jovens pacientes com risco elevado para complicações) para ganhos adicionais em relação a acidente vascular cerebral, retinopatia e risco de albuminúria. (I B)
    A metas da PA em pacientes com DM tipo 1 é inferior a 130/80 mmHg. (I B)
   O tratamento é recomendada em pacientes com hipertensão de grau 3, independentemente do risco cardiovascular, bem como em pacientes com grau 1 ou 2  que estão em risco CV muito elevado. (I B)
   Todas as principais classes de drogas abaixam a PA (ou seja, diuréticos, IECA, antagonistas do cálcio, BRA e betabloqueadores) e não diferem na redução e, portanto, são recomendadas como tratamento. (I A).
  Bloqueador do sistema renina-angiotensina-aldosterona é recomendado no tratamento da hipertensão em DM, particularmente na presença de proteinúria ou micro-albuminúria. (I B)
   Os ß-bloqueantes e diuréticos não são recomendados em doentes hipertensos com múltiplos fatores de risco metabólicos, devido ao aumento do risco de DM. (III-B)
   A hemoglobina glicada alvo para a redução do risco de doenças cardiovasculares e complicações microvasculares no DM é inferior a 7,0%, recomendada para a maioria dos adultos não-grávidas com qualquer tipo 1 ou tipo 2 de DM. (I A).
   No DM, a metformina é recomendada como terapia inicial se tolerada e não contra-indicada, após a avaliação da função renal. (I B)
   Os agentes hipolipemiantes, principalmente as estatinas, são recomendados para reduzir o risco cardiovascular em todos os pacientes com o tipo 2 ou DM tipo 1, com idade acima de 40 anos. (I A)
    A terapia antiplaquetária não é recomendada em indivíduos sem DCV, devido ao risco aumentado de hemorragia grave. (III-B)
  Simplificar o regime de tratamento para o menor nível aceitável é recomendado, com monitoramento e feedback repetitivo. No caso de não-adesão persistente, multi-sessões ou intervenções comportamentais combinados são recomendadas. (I A)
   Recomenda-se que o pessoal de saúde, cuidadores, a dar o exemplo, sigam um estilo de vida saudável.