A Microalbuminúria (click) é um marcador importante de risco de doenças cardiovascular (DCV) e doença renal crônica (DRC). Alguns estudos consideram a dosagem da amostra isolada da microalbuminúria acima de 15mg/g um marcador de DCV e acima de 30mg/g de DRC. A Microalbuminúria é uma manifestação de lesão vascular, medida na urina, mas este extravasamento de albumina também ocorre em outros orgãos, como coração. Os IECA, BRA e o antagonista da atividade da renina plasmática ( Aliskireno ), são os que mais reduzem a proteinúria, e os estudos mostram que nos níveis maiores a associação entre eles é melhor. O atenolol (click) e indapamida (click) têm ações antiproteinúricas, os bloqueadores dos canais de cálcio como diltiazem e verapamil também têm esta ação, o que não acontece com os diidropiridínicos como a anlodipina isolada (click).
terça-feira, 20 de setembro de 2011
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
ESTUDO ACCOMPLISH
O ESTUDO ACCOMPLISH(click) foi um estudo realizado para comparar a associação de um IECA (benazepril) associado a um bloqueador dos canais de cálcio (amlodipina) com o mesmo IECA associado a um diurético (hidroclorotiazida), no sentido de saber qual era a associação mais efetiva na diminuição dos riscos cardiovasculares. Foram selecionados 11.506 pacientes hipertensos (PAS>160mmHg) com alto risco cardiovascular. O end point primário foi mortes de causas cardiovasculares, e tempo do primeiro evento: IAM não fatal, AVCI não fatal, hospitalização por angina, ressucitados após morte súbita e revascularização miocárdica. O end point secundario foi o primário, excluindo os eventos fatais. A média pressórica no grupo IECA e BCC foi 131,6 x 73,3mmHg e 132,5 x 74,4mmHg no grupo IECA e HCT. Apesar das duas associações baixarem a pressão a praticamente os mesmos níveis, houve uma redução do end poit primário de 19,6% com um P<0,001 no grupo benazepril mais anlodipina, assim como a redução do end point secundário com um P<0,002. A Conclusão foi que a associação benazepril com amlodipina foi superior a associação benazepril com hidroclorotiazida na redução de mortes e eventos cardiovasculares em pacientes hipertensos de alto risco, mostrando benefícios além da redução da pressão arterial.
domingo, 11 de setembro de 2011
ENQUETE - CLASSE DE MEDICAMENTOS QUE MAIS REDUZ A HVE
A HVE (click) respresenta um fator de risco cardiovascular independente da HAS, o seu mecanismo está associado não somente aos níveis tensionais, mas principalmente as alterações neuro-humorais envolvidas na hipertensão, principalmente a atividade simpática e ao sistema renina angiotensina aldosterona. Isto explica porque determinados pacientes com niveis tensionais mais alto, as vezes não tem hipertrofia enquanto outros com níveis mais baixos a tem, assim como determinadas medicações baixando a pressão arterial aos mesmos níveis, uma regride mais a hipertrofia que outra, enquanto outras como os vasodilatadores diretos tipo a hidralazina e o minoxidil, mesmo baixando a pressão não regridem e podem até aumentar a hipertrofia e outros como a metildopa mesmo sem baixa a pressão pode regridir a HAS. Portanto todos os hipotensores, exceto os vasodilatadores diretos, reduzem a HVE, sendo os IECAs e BRAs os que comprovadamente mais reduzem a mesma. 100% das pessoas acertaram o enquete.
terça-feira, 6 de setembro de 2011
DIETA DASH
Os estudos mostram que a pressão arterial pode ser reduzida através de mudanças nos hábitos alimentares. A dieta DASH (Dietary Approaches to Stop Hypertension), traduzindo do inglês, para “Métodos para Combater a Hipertensão Através da Dieta”, surgiu de um estudo multicêntrico randomizado, realizado nos Estados Unidos, ESTUDO DASH (click). O resultado foi bom, uma vez que mostrou redução na pressão arterial, em média duas semanas depois de iniciada a dieta, reduzindo em torno de 11 mmHg na PAS e 5,5 mmhg na PAD, e com isso os riscos de doenças cardiovasculares. Esta dieta com pouco sal, gorduras saturadas e carnes vermelhas, e rica em potássio, cálcio, magnésio, laticínios desnatados, frutas, verduras, cereais, grãos integrais, fibras, peixe e frango, é a mais recomendada pelas diretrizes de HAS.
domingo, 4 de setembro de 2011
ENQUETE - NÃO APRESENTA BENEFÍCIO NO TRATAMENTO DA ICC DE ETIOLOGIA HIPERTENSIVA
100% dos que responderam, acertaram, a RESPOSTA É O TARTARATO DE METOPROLOL(click). Os Betabloqueadores são os medicamentos que mais trazem benefícios no tratamento da ICC, com poucas excessões como nas valvopatias aórtica, mas este não é um efeito de classe, sendo comprovado através de estudos apenas no succinato de metoprolol, bisoprolol, carvedilol e o nebivolol. Eles diminuem morte súbita, melhoram a fração de ejeção, melhoram o remodelamento e diminuem mortalidade. Em relação ao tartarato de metoprolol ele não apresentou diminuição da noradrenalina e mortalidade, o que acontece com o succinato de metropolol, embora tenham o mesmo princípio ativo. A diferença entre ele é apenas na forma de liberação. O tartarato tem uma liberação normal, com níveis de betabloqueio variáveis, enquanto o succinato tem uma liberação lenta, programada, com níveis de betabloqueio mais estáveis, contínuo.
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
IMPACTO DA APNÉIA OBSTRUTIVA DO SONO NA HAS.
A APNÉIA OBSTRUTIVA DO SONO (click) (AOS) é uma importante causa de HAS e de refratariedade ao tratamento. Tanto a apnéia obstrutiva do sono como a HAS secundária são subdiagnosticadas, provavelmente por desconhecimento ou não valorização pelos profissionais. É importante que seja pesquisado AOS nos hipertensos e hipertensão nos portadores de AOS, tendo em vista uma melhora importante destas condições com o tratamento específico com o CPAP. Os estudos mostram uma prevalência de 38% a 56% nos hipertensos e 71% a 82% nos com hipertensão refratária.
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