sábado, 4 de fevereiro de 2012
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
JOINT SOCIETIES STATEMENT ON RENAL DESNERVATION FOR RESISTANT HYPERTENSION - JAN.2012
Recomendações conjuntas das Sociedades Britânicas sobre Desnervação Renal na Hipertensão Resistente, de janeiro de 2012.
A desnervação renal para tratamento da hipertensão resistente é um novo procedimento com base em evidências emergentes de eficácia e segurança. Este "Consenso foi preparado pelo Instituto Nacional de Saúde e Excelência Clínica de Orientação (NICE) e representantes das Sociedades Intervencionistas, para orientar o procedimento intervencionista de Desnervação Renal (NICE IP418).
Elegibilidade para desnervação renal.
A recomendação com base em evidências é para pacientes com hipertensão resistente, definida como uma pressão arterial sistólica sustentada maior ou igual a 160 mm Hg (≥ 150 mmHg em Diabetes Tipo 2), em uso de três ou mais anti-hipertensivos. Isto é equivalente a hipertensão estágio 2, e a uma média da pressão sistólica durante a vigília no MAPA maior do que 150 mmHg, conforme definição do Instituto Nacional de Saúde e Excelência Clínica (NICE) Guideline de Hipertensão de 2011. Recomenda ainda que, para ser elegível à desnervação renal o paciente deve ter progredido através dos medicamentos recomendados na etapa 4 do algoritmo de tratamento da British Hypertension Society, ou seja: um IECA ou BRA mais um BCC, mais um diurético tiazidico, mais de preferência um antagonista da aldosterona, ou BB, ou alfabloqueador. A confirmação da pressão arterial sustentada levantadas pela monitorização ambulatorial da pressão arterial é essencial, para afastar hipertensão do "jaleco branco", ou alertar para uma causa de hipertensão aparentemente resistente. É importante que o acompanhamento e as decisões sejam tomadas por uma equipe multidisciplinar de especialistas em hipertensão e cardiologistas intervencionistas.
A desnervação renal para tratamento da hipertensão resistente é um novo procedimento com base em evidências emergentes de eficácia e segurança. Este "Consenso foi preparado pelo Instituto Nacional de Saúde e Excelência Clínica de Orientação (NICE) e representantes das Sociedades Intervencionistas, para orientar o procedimento intervencionista de Desnervação Renal (NICE IP418).
Elegibilidade para desnervação renal.
A recomendação com base em evidências é para pacientes com hipertensão resistente, definida como uma pressão arterial sistólica sustentada maior ou igual a 160 mm Hg (≥ 150 mmHg em Diabetes Tipo 2), em uso de três ou mais anti-hipertensivos. Isto é equivalente a hipertensão estágio 2, e a uma média da pressão sistólica durante a vigília no MAPA maior do que 150 mmHg, conforme definição do Instituto Nacional de Saúde e Excelência Clínica (NICE) Guideline de Hipertensão de 2011. Recomenda ainda que, para ser elegível à desnervação renal o paciente deve ter progredido através dos medicamentos recomendados na etapa 4 do algoritmo de tratamento da British Hypertension Society, ou seja: um IECA ou BRA mais um BCC, mais um diurético tiazidico, mais de preferência um antagonista da aldosterona, ou BB, ou alfabloqueador. A confirmação da pressão arterial sustentada levantadas pela monitorização ambulatorial da pressão arterial é essencial, para afastar hipertensão do "jaleco branco", ou alertar para uma causa de hipertensão aparentemente resistente. É importante que o acompanhamento e as decisões sejam tomadas por uma equipe multidisciplinar de especialistas em hipertensão e cardiologistas intervencionistas.
sábado, 28 de janeiro de 2012
COMBINAÇÃO DE TERAPIA ANTI-HIPERTENSIVA.
As Diretrizes de hipertensão (HAS) atuais, recomendam a associção de drogas anti-hipertensivas para os pacientes com HAS a partir do estágio dois, recomendações estas baseadas em estudos como o HOT (click) , que demonstrou a necessidade de associação de duas ou mais drogas para atingir a meta em 71% dos hipertensos. Mas estas associações têm que ser baseadas num bom sinergismo e isto acontece principalmente quando associamos um IECA ou BRA com diurético ou BCC*. Sinergismo menos intenso mas recomendado acorre nas associações BB com diurético ou BCC*, BCC*com diuréticos, inibidores da atividade da renina com diurético. Associações com pouco sinergismo acorrem entre um BRA mais IECA, BRA ou IECA com BB, BB com Alfabloqueador e BCC não diidropiridìnico com BB. Quando se associa três ou mais anti-hipertensivos, o padrão ouro é IECA ou BRA com BCC* e diurético, de preferência a clortalidona, e caso necessite, a quarta deve ser um antagonista da aldosterona.
(*) Diidropiridínico
(*) Diidropiridínico
Publicação: JASH, (click)
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
PRESSÃO ARTERIAL NORMAL ALTA (PRÉ-HIPERTENSÃO) É UM PREDITOR DE RISCO DE FIBRILAÇÃO ATRIAL EM HOMENS SAUDÁVEIS.
A hipertensão é o fator de risco mais prevalente para a fibrilação atrial (FA) nos países do primeiro mundo, em ambos os sexos. Este foi um estudo publicado recentemente, on line 17 jan, 2012, hypertensionAHA (click), com objetivo de avaliar o impacto a longo prazo da pressão arterial (PA) normal alta (pré-hipertensão / limítrofe ) na incidência de FA, com base populacional de homens de meia idade. Em 1972 a 1975, 2.014 homens saudáveis da Noruega foram incluídas no estudo, que foi prospectivo, com exame clínico cardiovascular abrangente, incluindo medidas padronizadas PA. Durante 35 anos de follow-up, 270 homens foram documentados com FA, controlando todas em hospital. As estimativas de risco para o incidência de FA foram analisados em quartis da PA utilizando análises multivariadas de riscos proporcionais de Cox ajustadas. Homens com PA de sistólica ≥ 140 mm Hg e PA normal alta de 128-138 mmHg tiveram 1,60 vezes (IC 95% 1,15-2,21) e 1,50 vezes o risco (1,10-2,03) de FA, respectivamente, em comparação com homens com PA <128 mmHg. Os com PA diastólica ≥ 80 mmHg aumentaram de FA 1,79 vezes (IC 95% 1,28-2,59) em comparação com a PA diastólica < 80mmHg. Ao ajustar para a ocorrência de diabetes mellitus ou doenças cardiovasculares antes de um evento FA, os resultados ainda mantiveram significância. Análises adicionais, em média, incluindo os homens ainda saudáveis, mostrou que PA sistólica normal alta sustentada ainda permaneceu como preditor significativo de FA.
Em conclusão, a pressão arterial normal alta de longo prazo é um preditor de Fibrilação atarial em homens inicialmente saudáveis de meia idade.
sábado, 21 de janeiro de 2012
ESTUDO QUE NÃO MOSTROU BENEFÍCIO QUANDO O ALISQUIRENO FOI ASSOCIADO A UM BRA OU IECA EM PACIENTES COM NEFROPATIA DIABÉTICA, AUMENTANDO EVENTOS ADVERSOS COMO AVCI.
O estudo ALTITUDE, foi um estudo, placebo-controlado duplo-cego de fase III, incluídos 8.606 pacientes com diabetes tipo 2 e insuficiência renal. Os pacientes foram aleatoriamente alocados para receber tratamento com Alisquireno 300 mg uma vez ao dia ou placebo, em cima de tratamento cardiovascular ótima usando um inibidor da ECA ou bloqueador dos receptores da angiotensina.
O objetivo foi avaliar os benefícios potenciais de Alisquireno em reduzir o risco de eventos cardiovasculares e renal nesta população de pacientes.
Nos pacientes que foram tratados com Alisquireno em combinação com o tratamento padrão, houve uma incidência significativamente maior de acidente vascular cerebral não fatal, complicação renal, hipercalemia e hipotensão após 18-24 meses de follow-up. O estudo foi interropido antes do final por recomendação do comitê independente de monitoramento de dados ao patrocinador do estudo, Novartis. A recomendação das agência de vigilâncias da Europa e do fabricante é que não seja prescrito Alisquireno associado a um IECA ou BRA em pacientes diabéticos, e aqueles que já usam esta associação a mesma seja desfeita.
O objetivo foi avaliar os benefícios potenciais de Alisquireno em reduzir o risco de eventos cardiovasculares e renal nesta população de pacientes.
Nos pacientes que foram tratados com Alisquireno em combinação com o tratamento padrão, houve uma incidência significativamente maior de acidente vascular cerebral não fatal, complicação renal, hipercalemia e hipotensão após 18-24 meses de follow-up. O estudo foi interropido antes do final por recomendação do comitê independente de monitoramento de dados ao patrocinador do estudo, Novartis. A recomendação das agência de vigilâncias da Europa e do fabricante é que não seja prescrito Alisquireno associado a um IECA ou BRA em pacientes diabéticos, e aqueles que já usam esta associação a mesma seja desfeita.
Helen Williams, consultor farmacêutico para doenças cardiovasculares no sul de Londres, disse que os resultados do estudo ALTITUDE não foram totalmente inesperados: "Estudos anteriores de inibição dual do sistema renina-angiotensina (IECA mais ARB) relataram aumento de efeitos adversos - especificamente , hipotensão e disfunção renal -. e nenhum benefício "
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO SISTÓLICA COM CLORTALIDONA REDUZ A MORTALIDADE EM LONGO PRAZO
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