O sono é um fator que contribui para a saúde e a vitalidade ideal. Os estudos mostram uma prevalência de apnéia obstrutiva do sono em 38% a 56% nos hipertensos e 71% a 82% nos com hipertensão refratária. No entanto, até esta data, nenhum estudo nacional (USA) avaliou a relação simultânea entre os distúrbios, qualidade, e duração do sono com hipertensão. Usando dados do National Health and Nutrition Examination Survey (NHANES) (2005 a 2008), com a hipertensão definida pelo uso atual de anti-hipertensivos ou PA maior ou igual a 140 x 90mmHg. Doenças auto-relatadas do sono, duração e qualidade, foram categorizados a partir de uma entrevista, com perguntas sobre hábitos dormir. A prevalência de hipertensão foi de 30,2%, e 7,5%, 33,0% e 52,1% relataram ter distúrbios do sono, sono curto, e sono de má qualidade, respectivamente. Depois do ajuste para características demográficas e comorbidades, ter distúrbios do sono só, não foi significativamente associado à hipertensão (odds ratio [OR], 1,65; 95% intervalo de confiança [IC], 0,73) 3,77). No entanto, esta associação foi diferente em relação a duração e qualidade. Associações significativas foram observadas entre os adultos com simultâneos distúrbios do sono e sono curto (OR, 2,30; 95% CI, 1.49) 3.56) e com distúrbios do sono, o sono curto, e sono de má qualidade (OR, 1,84; 95% CI, 1,13) 2,98). Estes resultados indicam uma associação entre uma combinação de problemas do sono e e hipertensão, mas estudos prospectivos são necessários para compreender a complexa interação entre eles.
Cerca de 1 em 3 adultos nos Estados Unidos são hipertensos. Embora os principais fatores de risco para hipertensão, sejam história familiar, sedentarismo, má alimentação, tabagismo, sexo, raça e idade, têm sido amplamente estabelecida, que um pouco convencional fator de risco muitas vezes é esquecido, o sono. Um estudo de 2008 do Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), com base em auto-relatos, mostrou que 11% dos adultos nos Estados Unidos tem descanso insuficiente. Dada a sua importância, não foi surpreendente que os pesquisadores encontrassem uma associação entre a má qualidade de sono e negativos comportamentos de saúde. Vários estudos têm mostrado uma ligação entre sono curto e hipertensão nos adultos, com diferença por sexo (maior entre as mulheres) e idade (nenhuma associação entre os idosos com 58 - 98 anos). Além disso, associações similares com hipertensão têm sido documentados para os distúrbios sono (apnéia, insônia, síndrome das pernas inquietas) e para a qualidade do sono. Até o momento, os resultados dos estudos realizados foram um pouco limitados por causa de variações nas populações, desenhos dos mesmos, amostras pequenas, e um foco em grande parte numa anomalia do sono em um tempo e sua relação com hipertensão.
Como hábitos do sono podem ser um marcador para o estado da saúde e qualidade de vida, estudos prospectivos são necessários para melhor compreender a complexa interação entre o sono e a hipertensão. Enquanto isto alguns estudos de intervenção para melhorar a duração e a qualidade do sono têm sido eficazes na redução tanto das PAs diurnas como noturnas. (The Journal of Clinical Hypertension Vol 13 | No 10 | October 2011)
Publicação: JCH - ASH (click)
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