Os betabloqueadores são uma das classes de anti-hipertensivos mais antigas. Nos últimos anos trabalhos feitos principalmente com betabloqueadores de primeira geração, como o propranolol e atenolol, vem mostrando os efeitos adversos em relação ao perfil metabólico, que tem levado a um aumento da resistência a insulina, diabetes e AVC, assim como menor diminuição de eventos coronarianos, o que fez com que eles fossem considerados de 3ª escolha no tratamento da HAS. Esta "condenação" da classe é injusta, tendo em vista que os seus efeitos não são de classe. Temos betabloqueadores não seletivos (propranolol, nadolol), seletivos (atenolol, metoprolol) e entre os seletivos uns mais (bisoprolol, nebivolol) . Existem ainda os com ASI, atividade simpaticomimétrica intrínseca (pindolol), os vasodilatadores por bloqueio alfa (labetalol e carvedilol) e por produção de óxido nítrico (nebivolol). Os trabalhos com os betabloquadores de terceira geração que têm ação vasodilatadora, têm mostrado um perfil metabólico favorável, não interferindo ou até interferindo favoravelmente, além de ação anti-oxidante, tornando-os de escolha nos pacientes com este perfil. Apresento-lhes um interessante Review Paper (click) sobre os betabloqueadores vasodilatadores, publicado no The Journal of Clinica Hypertension da American Society of Hypertension.
Publicações: NCBI, Medscape (click)
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