Um pequeno estudo apresentado pelo Dr. Magdalena Szotowska ( Nefrologista da Universidade de Silésia, em Katowice, Polônia) no Encontro Europeu de Hipertensão 2012 da European Society of Hypertension (ESH), mostrou que bebidas energéticas podem aumentar a pressão arterial, causar taquicardia e outras arritmias cardíacas em voluntários saudáveis, e recomenda que as vendas desses produtos devem ser regulamentada.
Szotowska acha que são as combinações das substâncias encontradas nas bebidas energéticas, a sacarose a 10%, a cafeína, taurina e inositol, as responsáveis pelos efeitos, em vez da cafeína sozinha. Entre os efeitos adversos observados no sistema circulatório, ela encontrou aumento da ansiedade e insônia, entre os participantes de seu estudo. Em seu estudo, randomizado, duplo-cego, foram estudados 18 voluntários saudáveis, com idade entre 20 a 35 anos, em três grupos, um ingeriu uma bebida energética contendo 120mg, outro 360mg de cafeina e outro placebo. As medições de pressão arterial e freqüência cardíaca foram realizados antes e após a ingestão. A bebida com 120 mg de cafeina equivale a uma grande lata de Red Bull, na Polônia ou uma pequena lata de Red Bull concentrada. A de 360mg de cafeína foi escolhido porque representa a maior quantidade de cafeína encontrada na maior garrafa de bebida energética.
O Consumo da bebida energética contendo 120 mg de cafeína não influenciou significativamente na pressão arterial e pulsação em comparação com placebo. Mas a bebida contendo 360 mg de cafeína levou a um aumento significativo na pressão arterial sistólica média (+9,0 mm Hg, p = 0,033) e diastólica (+9,4 mm Hg, p = 0,028) e na frequência cardíaca média (5 bpm, p = 0,042) em comparação com placebo. E todos aqueles que beberam a bebida energética com 360 mg de cafeína desenvolveram arritmias cardíacas, taquicardia, ansiedade e insônia. Szotowska disse que não está convencido de que a PA sistólica foi necessariamente devido à bebida, por ter ocorrido 15 minutos após o consumo. Mas o pico diastólico, ocorrido 30 minutos depois, e a taquicardia 90 minutos depois de beber o energético, provavelmente estavam ligados, observou ela. Ela agora está planejando outro estudo com um número maior de pessoas. Sendo necessidade também estudos com pessoas idosas e hipertensas, antes de qualquer recomendação.
Szotowska acha que são as combinações das substâncias encontradas nas bebidas energéticas, a sacarose a 10%, a cafeína, taurina e inositol, as responsáveis pelos efeitos, em vez da cafeína sozinha. Entre os efeitos adversos observados no sistema circulatório, ela encontrou aumento da ansiedade e insônia, entre os participantes de seu estudo. Em seu estudo, randomizado, duplo-cego, foram estudados 18 voluntários saudáveis, com idade entre 20 a 35 anos, em três grupos, um ingeriu uma bebida energética contendo 120mg, outro 360mg de cafeina e outro placebo. As medições de pressão arterial e freqüência cardíaca foram realizados antes e após a ingestão. A bebida com 120 mg de cafeina equivale a uma grande lata de Red Bull, na Polônia ou uma pequena lata de Red Bull concentrada. A de 360mg de cafeína foi escolhido porque representa a maior quantidade de cafeína encontrada na maior garrafa de bebida energética.
O Consumo da bebida energética contendo 120 mg de cafeína não influenciou significativamente na pressão arterial e pulsação em comparação com placebo. Mas a bebida contendo 360 mg de cafeína levou a um aumento significativo na pressão arterial sistólica média (+9,0 mm Hg, p = 0,033) e diastólica (+9,4 mm Hg, p = 0,028) e na frequência cardíaca média (5 bpm, p = 0,042) em comparação com placebo. E todos aqueles que beberam a bebida energética com 360 mg de cafeína desenvolveram arritmias cardíacas, taquicardia, ansiedade e insônia. Szotowska disse que não está convencido de que a PA sistólica foi necessariamente devido à bebida, por ter ocorrido 15 minutos após o consumo. Mas o pico diastólico, ocorrido 30 minutos depois, e a taquicardia 90 minutos depois de beber o energético, provavelmente estavam ligados, observou ela. Ela agora está planejando outro estudo com um número maior de pessoas. Sendo necessidade também estudos com pessoas idosas e hipertensas, antes de qualquer recomendação.
Uma rápida consulta ao PubMed revela outra pesquisa com possíveis problemas associados com bebidas energéticas, que são populares entre os adolescentes e adultos jovens. Só este ano, cientistas dos EUA descobriram que uma lata de Red Bull contendo 80 mg de cafeína aumentou a PA em comparação com 80 mg de cafeína sozinha em voluntários saudáveis, num estudo piloto, e um centro de controle de venenos australiano relatou quase 300 casos de intoxicação devido à ingestão destas bebidas. Os sintomas mais comuns relatados foram palpitações, agitação, tremor e desconforto gastrointestinal. Foram 21 indivíduos com sinais de toxicidade cardíaca ou neurológica grave, e 128 indivíduos foram hospitalizados. Pediatras norte-americanos também estão pedindo para a investigação urgente, sobre a segurança desses produtos, observando que a regulamentação pode ser necessária no futuro.
Não dar ainda para termos uma recomendação baseada em evidências, mas é importante não recomendarmos a ingestão destas bebidas por idosos, hipertensos e cardiopata de um modo geral.
Não dar ainda para termos uma recomendação baseada em evidências, mas é importante não recomendarmos a ingestão destas bebidas por idosos, hipertensos e cardiopata de um modo geral.
Referência: Medscape, The Heart.org, may 3, 2012 (click)
Publicação: Johns Hopkins alert, Portal do Coração, Medscape, (click )
Publicação: Johns Hopkins alert, Portal do Coração, Medscape, (click )
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