"Nós simplesmente não sabemos." Esta
foi a declaração corajosa de um número de especialistas da
Sociedade Europeia de Hipertensão (ESH) no Encontro Europeu de Hipertensão
2012, no dia 02 de maio em Londres. Faltam evidências para questões aparentemente simples, como a pressão ideal nos diferentes grupos de indivíduos. Eles reconheceram que muitos estudos precisam ser
realizados.
"Acho que há consenso geral de que esta resposta é necessária, porque há uma série de questões, mudanças, que podem ser apropriadas", disse um dos participantes. Questões não resolvidas incluem se o uso da monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA) é realmente o caminho a percorrer e se novos fatores de risco devem ser levados em consideração. Houve divergências sobre quais os tratamentos a usar e da maneira a terapia combinada deve ser empregada. Há problemas em relação à hipertensão arterial resistente e o fenômeno curva J. "Há o grande problema , em todo o mundo, sobre as metas para PA. Apesar de décadas de estudos, ainda são incertos quanto a que nível devemos baixar PA para atingir a proteção cardiovascular máxima. "E lembre-se que não temos absolutamente nenhuma informação sobre qual o valor que a PA deve ser alcançada no ambulatorial ou casa. ", observou outro participante. No entanto, não existem dúvidas do benefício quando baixamos a PA a menos de 140 x 90mmHg. A dúvida é até quanto devemos reduzir a PA e em que situações, para mantermos o máximo de proteção cardiovascular.
"Acho que há consenso geral de que esta resposta é necessária, porque há uma série de questões, mudanças, que podem ser apropriadas", disse um dos participantes. Questões não resolvidas incluem se o uso da monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA) é realmente o caminho a percorrer e se novos fatores de risco devem ser levados em consideração. Houve divergências sobre quais os tratamentos a usar e da maneira a terapia combinada deve ser empregada. Há problemas em relação à hipertensão arterial resistente e o fenômeno curva J. "Há o grande problema , em todo o mundo, sobre as metas para PA. Apesar de décadas de estudos, ainda são incertos quanto a que nível devemos baixar PA para atingir a proteção cardiovascular máxima. "E lembre-se que não temos absolutamente nenhuma informação sobre qual o valor que a PA deve ser alcançada no ambulatorial ou casa. ", observou outro participante. No entanto, não existem dúvidas do benefício quando baixamos a PA a menos de 140 x 90mmHg. A dúvida é até quanto devemos reduzir a PA e em que situações, para mantermos o máximo de proteção cardiovascular.
As recomendações mais antigas era de que quanto mais baixo a PA maior era a proteção cardiovascular, até que vários estudos mostraram a importância da curva J (click), em que uma redução abaixo de 80mmHg na PAD, aumentava o risco e a mortalidade cardiovascular, principalmente nos pacientes portadores de DAC. As diretrizes mais recentes passaram a não mais recomendar a PA abaixo de 120 x 75mmHg para os nefropatas com proteinúria acima de 1g/dia, por não haver benefícios. A Britânica de 2011 (click), recomendou também como meta para pacientes abaixo de 80 anos um PA inferior a 140 x 90mmHg e acima de 80 anos abaixo de 150 x 90mmHg. Recentemente foi pubicado uma meta-análise (click) mostrando que nos pacientes vasculopatas a PA ideal era em torno de 143 x 85 mmHg. Também em reunião dos especialistas em HAS do ACC (click) deste anos eles recomendaram que nos pacientes com nefropatia o ideal era que a PA fosse em torno de 140 x 90mmHg, não havendo benefícios em controles intensos. A tendência é que o controle mais intensos na PA traga benefícios àqueles pacientes hipertensos que não têm complicações, e para aqueles já com complicações como: Os vasculopatas, renais e portadores de DAC o controle não saja tão intensivo. Até que se tenha uma definição, devemos seguir as deiretrizes atuais e aguardar o JOINT 8, guideline americano que será publicado no final do ano.
Referência: The Heart.org, may 2, 2012. (click)
Referência: The Heart.org, may 2, 2012. (click)