Dois estudos apresentados esta semana no American
Society of Hypertension (ASH), Sessão 2012, em Nova Iorque, destaca a
influência da música e terapia de relaxamento nos níveis de pressão
arterial. Em
um estudo, pesquisadores observaram que ouvir Mozart no consultório
médico, pode diminuir os níveis de pressão arterial, enquanto no outro, programa de redução de estresse não conseguiu baixar os níveis de pressão arterial, em um grupo de pacientes com hipertensão estágio I, sem anti-hipertensivos.
No primeiro estudo, a pressão arterial foi medida usando um aparelho automatizado para pressão arterial (BpTRU BPM-100, Quick Medical), enquanto o paciente estava sentado em uma cadeira ouvindo música clássica, rock, ou nenhuma música. Eles descobriram que a música rock, especificamente "Bicycle Race" pela banda de rock Queen, aumentou a pressão arterial, enquanto nos que ouviram Mozart a pressão arterial baixou.
A pressão arterial foi medida em três períodos consecutivos em 40 pacientes com hipertensão leve a moderada. Depois de verificar em silêncio durante oito minutos, a média da pressão sistólica e diastólica foi de 144,6 e 87,4 mmHg, respectivamente. Nos mesmos pacientes, as médias sistólica e diastólica diminuíram enquanto ouviam Mozart, até 138,1 e 83,9 mmHg, respectivamente, enquanto a pressão arterial sistólica aumentou para 147,8 nos que ouviram Queen e a diastólica manteve-se semelhante ao que foi observado durante o silêncio.
No mesmo evento foi apresentado um estudo da redução do estresse para controle da pressão arterial. O HARMONY (click) estudo de redução de estresse, que incluiu 101 homens e mulheres com base em níveis maiores do que 135 x 85mmHg na monitorização ambulatorial de 24 horas.
O programa de gestão de estresse é atualmente financiado pelo governo provincial do Ontário, para depressão, ansiedade e dor, e foi mostrado que fornece benefício em pacientes com transtornos alimentares, bem como aqueles com psoríase. É um programa de oito semanas, que inclui uma sessão de duas horas e meia, uma vez por semana. Os pacientes foram ensinados a fazer yoga, técnicas de redução de estresse e imaginação guiada, com a intenção de trazer atenção para suas atividades diárias.
Há dados na literatura sugerindo que a redução do stress pode reduzir a pressão arterial. No geral, quando se comparou os níveis de pressão arterial de quem terminou a intervenção com aqueles níveis ao entrar no programa, houve uma queda consistente da pressão arterial, mas não foi estatisticamente significativa. Os investigadores observaram uma reduções da pressão arterial sistólica em 24 horas de 1,3 mmHg a 2,0 mmHg, bem como da pressão diastólica de 0,6 mm Hg a 1,3 mmHg. Eles também observaram reduções nas pressões arteriais sistólica e diastólica tanto na vigília como no sono, mas estas reduções não alcançaram significância estatística.
Dada a ausência de benefício com o programa de gestão de estresse em relação a hipertensão arterial, o autor disse que quase todos os estudos anteriores que mostraram benefícios em termos de redução da pressão arterial incluiram pacientes que tomavam medicamentos anti-hipertensivos. É possível que esses pacientes puderam ter tido melhores resultados, porque eles foram aderindo aos seus medicamentos. Enquanto este estudo incluiu apenas pacientes que não estavam tomando medicamentos anti-hipertensivos. Assim, duas conclusões pode-se tirar: Uma, que é preciso repetir o estudo com um número maior de pacientes para descobrir se os resultados são verdadeiros, e a segunda, é que o programa pode ser uma terapia adjuvante eficaz para os pacientes já em uso de medicação.
Referência: TheHeart.org (click)
No primeiro estudo, a pressão arterial foi medida usando um aparelho automatizado para pressão arterial (BpTRU BPM-100, Quick Medical), enquanto o paciente estava sentado em uma cadeira ouvindo música clássica, rock, ou nenhuma música. Eles descobriram que a música rock, especificamente "Bicycle Race" pela banda de rock Queen, aumentou a pressão arterial, enquanto nos que ouviram Mozart a pressão arterial baixou.
A pressão arterial foi medida em três períodos consecutivos em 40 pacientes com hipertensão leve a moderada. Depois de verificar em silêncio durante oito minutos, a média da pressão sistólica e diastólica foi de 144,6 e 87,4 mmHg, respectivamente. Nos mesmos pacientes, as médias sistólica e diastólica diminuíram enquanto ouviam Mozart, até 138,1 e 83,9 mmHg, respectivamente, enquanto a pressão arterial sistólica aumentou para 147,8 nos que ouviram Queen e a diastólica manteve-se semelhante ao que foi observado durante o silêncio.
No mesmo evento foi apresentado um estudo da redução do estresse para controle da pressão arterial. O HARMONY (click) estudo de redução de estresse, que incluiu 101 homens e mulheres com base em níveis maiores do que 135 x 85mmHg na monitorização ambulatorial de 24 horas.
O programa de gestão de estresse é atualmente financiado pelo governo provincial do Ontário, para depressão, ansiedade e dor, e foi mostrado que fornece benefício em pacientes com transtornos alimentares, bem como aqueles com psoríase. É um programa de oito semanas, que inclui uma sessão de duas horas e meia, uma vez por semana. Os pacientes foram ensinados a fazer yoga, técnicas de redução de estresse e imaginação guiada, com a intenção de trazer atenção para suas atividades diárias.
Há dados na literatura sugerindo que a redução do stress pode reduzir a pressão arterial. No geral, quando se comparou os níveis de pressão arterial de quem terminou a intervenção com aqueles níveis ao entrar no programa, houve uma queda consistente da pressão arterial, mas não foi estatisticamente significativa. Os investigadores observaram uma reduções da pressão arterial sistólica em 24 horas de 1,3 mmHg a 2,0 mmHg, bem como da pressão diastólica de 0,6 mm Hg a 1,3 mmHg. Eles também observaram reduções nas pressões arteriais sistólica e diastólica tanto na vigília como no sono, mas estas reduções não alcançaram significância estatística.
Dada a ausência de benefício com o programa de gestão de estresse em relação a hipertensão arterial, o autor disse que quase todos os estudos anteriores que mostraram benefícios em termos de redução da pressão arterial incluiram pacientes que tomavam medicamentos anti-hipertensivos. É possível que esses pacientes puderam ter tido melhores resultados, porque eles foram aderindo aos seus medicamentos. Enquanto este estudo incluiu apenas pacientes que não estavam tomando medicamentos anti-hipertensivos. Assim, duas conclusões pode-se tirar: Uma, que é preciso repetir o estudo com um número maior de pacientes para descobrir se os resultados são verdadeiros, e a segunda, é que o programa pode ser uma terapia adjuvante eficaz para os pacientes já em uso de medicação.
Referência: TheHeart.org (click)