De acordo com a literatura atual, hipertensão resistente, refratária ou de difícil controle, é aquela que necessita de três ou mais anti-hipertensivos, de classes diferentes, em dose máxima, que de preferência um seja diurético, a clortalidona, e a PA permaneça maior ou igual a 140 x 90mmHg, ou que para ser controlada precise de mais de três drogas. O padrão ouro para essa situação é um IECA ou BRA associado a um BCC e a Clortalidona, caso não se consiga controlar, a quarta droga seria um antagonista da aldosterona, tipo espironolactona.
Um relatório publicado no JHC da ASH (click) ,( the Journal of Clinical Hypertension Vol 14 | No 1 | January 2012 ), analisa esta nomenclatura e sugere que a mesma seja mudada, no sentido de que o termo somente seja usado para aquelas situações em que a pressão não é controlada, quando usado mais de três anti-hipertensivos. Analisa a importância do uso do antagonista da aldosterona, independente de haver ou não alterações nos níveis da aldosterona, e que a mesma somente deva ser dosada se o paciente tiver hipocalemia, que a resposta ao antagonista da aldosterona independe do seu nível e que o provável mecanismo seja uma desregulação do SRAA.
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