Embora a hipertensão seja conhecida como uma causa de demência vascular (DV), descobertas recentes destacam o papel da hipertensão na patogênese da doença de Alzheimer (DA), bem como no comprometimento cognitivo leve (CCL). Estudos recentes têm mostrado que as alterações da pressão arterial diurna (PA) está intimamente associada com comprometimento cognitivo via lesão das pequenas artérias cerebrais, indicando que de longa data a hipertensão constitui um risco de atrofia cerebral ou lesões da substância branca (ACLSB). Em vários ensaios clínicos, sugeram que a pressão arterial baixada com agentes anti-hipertensivos reduz o risco de demência ou declínio cognitivo. Este artigo de revisão (click) enfoca o papel da hipertensão arterial como um fator de risco para déficit cognitivo, e resume os conhecimentos atuais sobre as relações entre monitoramento ambulatorial da PA (MAPA) e comprometimento cognitivo. Finalmente, é fornecido uma visão geral do impacto da terapia anti-hipertensiva na prevenção de demência.
Referência: American Journal of Hypertension,(click) 2010; 23 2, 116-124.
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