Ingestão de 500 a 1000 mg de magnésio por dia pode reduzir a pressão arterial (PA), em torno 5.6 x 2.8 mmHg. Existe uma ampla gama de estudos clínicos mostrando redução da PA com magnésio, e alguns sem nenhuma resposta. A combinação de aumento da ingestão de magnésio e potássio juntamente com redução da ingestão de sódio é mais eficaz na redução da PA do que a ingestão de um único mineral sendo muitas vezes tão eficaz como uma droga anti-hipertensiva. A redução de sódio e de cálcio intracelular, aumentando o magnésio e potássio melhorando a resposta da PA. O magnésio também aumenta a eficácia de todas as classes de drogas anti-hipertensivos. Resta provar conclusivamente se as doenças cardiovasculares, como doença coronariana, acidente vascular cerebral isquêmico, e arritmias cardíacas podem ser prevenidas ou tratadas com a ingestão de magnésio. Evidências preliminares sugerem que a sensibilidade à insulina, hiperglicemia, diabetes mellitus, hipertrofia ventricular esquerda, e dislipidemia pode ser melhorada com aumento da ingestão de magnésio. Vários defeitos genéticos no transporte de magnésio estão associados com a hipertensão e, possivelmente, com doença cardiovascular. O magnésio por via oral age como um bloqueador natural do canal de cálcio, aumenta o óxido nítrico, melhora a disfunção endotelial, e induz a vasodilatação direta e indireta.
Referência: The Journal of Clinical Hypertension Vol 13 | No 11 | November 2011, (click)
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